A Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) adiou para esta terça-feira (17) a votação de um pacote de projetos encaminhados pelo governador Jerônimo Rodrigues (PT). Entre as propostas estão a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), alterações em planos de cargos e salários do Ministério Público da Bahia (MP-BA), o Programa de Recuperação Fiscal (Refis) e a reestruturação das carreiras da Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (ADAB).
A previsão inicial era de que as matérias fossem votadas em dois turnos, nesta segunda-feira (16) e na terça, mas a sessão não teve quórum suficiente para dar continuidade à análise dos textos.
A reunião chegou a ser aberta pela presidente da Casa, deputada Ivana Bastos (PSD), às 14h45, mas limitou-se a discursos no Pequeno Expediente. Na pauta dos debates estiveram temas como a greve dos professores da rede municipal de Salvador e a responsabilização do deputado Hilton Coelho (PSOL) pela invasão do plenário por servidores do Sintaj, ocorrida em maio.
Nos bastidores, o governo mobilizou parlamentares para garantir o quórum, mas não conseguiu reunir o número necessário de deputados em plenário. Questionado pelo deputado Robinho (União Brasil), o líder do governo na AL-BA, Rosemberg Pinto (PT), negou que o atraso tenha sido provocado pela base aliada, afirmando que havia quórum para votar.
A expectativa é concluir a votação antes do feriado de Corpus Christi e do início das festas juninas, período em que os parlamentares costumam se deslocar para o interior do estado. O recesso de julho também pressiona a Casa a esvaziar a pauta, já que a partir de então o Legislativo passa a funcionar em regime de “turnão”, com expediente reduzido.