Hospitais da UFBA realizam mais de 1,2 mil atendimentos em mutirão nacional do SUS

A Maternidade Climério de Oliveira (MCO-UFBA) e o Hospital Universitário Professor Edgard Santos (Hupes-UFBA), unidades vinculadas à Universidade Federal da Bahia e à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), realizaram, no último sábado (5), 1.281 atendimentos durante o “Dia E”, mutirão nacional promovido pela rede de hospitais universitários federais. A iniciativa, realizada simultaneamente em 45 unidades do país, contabilizou mais de 12 mil procedimentos em todo o Brasil.

Entre os atendimentos realizados na capital baiana estiveram consultas médicas e multiprofissionais, exames laboratoriais e de imagem, além de cirurgias eletivas. A ação teve como objetivo reduzir filas de espera no Sistema Único de Saúde (SUS) e ampliar o acesso a serviços especializados. O mutirão também ofereceu campo prático supervisionado para estudantes da área da saúde.

Maior mutirão da história da rede Ebserh

O presidente da Ebserh, Arthur Chioro, destacou que o “Dia E” está alinhado ao programa federal “Agora Tem Especialistas”, que visa fortalecer o SUS com mais acesso à atenção especializada.

“É o maior mutirão do SUS já feito no Brasil inteiro, e o mais diverso. Realizamos mais de mil cirurgias e mais de 10 mil procedimentos em todas as regiões do país”, afirmou Chioro.

Diversidade de atendimentos em Salvador

Na MCO-UFBA, foram realizados mais de mil exames e consultas em especialidades como mastologia, cardiologia, psiquiatria, pré-natal de alto risco, planejamento reprodutivo, fisioterapia pélvica, psicologia e assistência social.

“A ação amplia o número de vagas e muda o perfil de cuidado, atendendo não só gestantes, mas também outras demandas especializadas”, explicou Manuela Bulhosa Silva, chefe substituta do setor de apoio diagnóstico e terapêutico da maternidade.

Já no Hupes-UFBA, o foco foi a redução da fila de cirurgias eletivas, com a realização de 42 procedimentos em um único dia. Foram incluídas cirurgias gerais, pediátricas, implantes de marcapasso e procedimentos ligados ao processo transexualizador, como parte da política nacional de atenção à saúde da população trans.

“Os pacientes foram selecionados a partir da fila da regulação estadual e da nossa lista interna. É um esforço conjunto com o Governo Federal para diminuir o tempo de espera”, destacou Carolina Calixto, gerente de Atenção à Saúde do hospital.

Pacientes celebram agilidade e acolhimento

A paciente Aimee Eleanor Coimbra, atendida no Hupes como parte do processo transexualizador, comemorou o avanço no tratamento.

“O SUS tem transformado as nossas vidas. Com profissionais capacitados e técnicas reparadoras, passamos a disputar novos espaços sociais”, disse.

Na MCO, a dona de casa Edivanda dos Santos Pereira elogiou a qualidade e agilidade no atendimento.

“Vim em busca de duas consultas e fui muito bem atendida. Esses mutirões fazem muito bem à saúde de todas as pessoas”, afirmou.

A ação reforça o papel dos hospitais universitários como centros de formação, assistência e inovação em saúde, além de fortalecer a integração entre ensino e serviço em benefício da população.

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