CGU destaca avanços na gestão do MEC e nega existência de “rombo” nas contas da pasta

A Controladoria-Geral da União (CGU) divulgou um relatório de auditoria que aponta avanços significativos na gestão financeira e operacional do Ministério da Educação (MEC). De acordo com o documento, não há indícios de desvio de recursos, ilegalidades ou prejuízo aos cofres públicos, contrariando alegações de suposto “rombo” divulgadas em peças de desinformação.

Entre os destaques positivos, a CGU ressaltou a reavaliação de 718 imóveis pertencentes ao MEC no último exercício, medida que contribuiu para a regularização e maior conformidade dos registros patrimoniais. A complexidade da estrutura da pasta também foi mencionada, envolvendo 116 entidades vinculadas, como universidades, institutos federais, fundações e empresas públicas.

Provisões e ajustes contábeis

O relatório também detalha o crescimento expressivo nas provisões de longo prazo, que saltaram de R$ 1,2 bilhão em 2023 para R$ 109 bilhões em 2024. O aumento se deve principalmente à inclusão de obrigações judiciais relacionadas ao antigo Fundef e ao reenquadramento de servidores do ex-território do Amapá. Segundo a CGU, esses ajustes conferem maior segurança jurídica aos pagamentos futuros.

Além disso, foi registrado um ajuste de R$ 18,2 bilhões em precatórios quitados pelo ministério, demonstrando esforços para regularizar pendências históricas.

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