O ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), foi o único a divergir dos demais integrantes da Primeira Turma e votou contra as medidas cautelares impostas ao ex-presidente Jair Bolsonaro pelo ministro Alexandre de Moraes. O placar terminou em 4 a 1 pela manutenção do uso da tornozeleira eletrônica e das demais restrições determinadas pela Corte.
Fux argumentou que não houve demonstração concreta dos requisitos legais que justificariam as medidas, considerando-as desnecessárias e desproporcionais por restringirem direitos fundamentais, como a liberdade de locomoção, de expressão e de comunicação. O julgamento ocorreu após a operação de busca e apreensão realizada pela Polícia Federal contra Bolsonaro na última sexta-feira (18), em Brasília.