O icônico estilista italiano Giorgio Armani, que faleceu aos 91 anos, deixa uma fortuna estimada em US$ 12,1 bilhões, de acordo com a revista Forbes. Um dos aspectos mais notáveis de sua trajetória foi manter-se como único acionista da marca que fundou em 1975 com Sergio Galeotti, preservando assim controle total sobre seu império fashion, mesmo diante de um setor dominado por grandes conglomerados. O Grupo Armani, com faturamento anual de cerca de €2,3 bilhões, expandiu-se para áreas como acessórios, perfumes, design de interiores, restaurantes, hotéis e até o esporte, ampliando sua presença global e influência.
Antes de sua morte, Armani estruturou um plano de sucessão cuidadosamente planejado. Em entrevista ao Financial Times, revelou que a transferência de responsabilidades ocorreria de forma gradual e orgânica, envolvendo membros da família e colaboradores próximos, como o estilista Leo Dell’Orco. Ele também estabeleceu uma fundação em 2016 e reformulou os estatutos da empresa para garantir independência e continuidade, com cláusulas que evitam aquisições precipitadas ou abertura de capital nos primeiros cinco anos após sua partida.