O guitarrista Aroldo Macedo, referência da guitarra baiana e um dos herdeiros do trio elétrico, foi diagnosticado com Paralisia Supranuclear Progressiva (PSP), doença neurodegenerativa rara e grave, e passou a ser o centro de uma campanha solidária lançada nos últimos dias em Salvador, com mobilização de familiares, músicos, colegas de Carnaval e admiradores.
A iniciativa busca arrecadar recursos para o tratamento imediato que a condição exige. A campanha leva o nome “Vamos Sem Medo, Aroldo Macedo” e orienta doações por Pix e transferência bancária, em nome da família do artista.
A PSP provoca o declínio progressivo de neurônios e compromete funções motoras e cognitivas. Segundo informações compartilhadas por pessoas próximas, os primeiros sinais surgiram há cerca de dois anos, quando Aroldo começou a enfrentar dificuldades para tocar guitarra, o que levou à busca por acompanhamento médico.
O guitarrista Armandinho Macedo, irmão de Aroldo, relatou que o quadro evoluiu de forma mais intensa nos últimos meses, com redução de movimentos e dificuldades na fala, até a confirmação do diagnóstico após exames mais detalhados. De acordo com ele, trata-se de uma doença irreversível e de progressão agressiva.
Filho de Osmar Macedo, Aroldo Macedo tem papel fundamental na história da música baiana e do trio elétrico, sendo reconhecido como o responsável pela consolidação da chamada segunda guitarra baiana nos desfiles de Carnaval.
A família reforça o pedido de apoio e destaca que qualquer valor contribui para garantir o acompanhamento médico e os cuidados necessários neste momento. A mobilização segue ativa, impulsionada pela rede de afetos construída ao longo de décadas de música e Carnaval na Bahia.
Como apoiar
As doações podem ser feitas via Pix, pela chave 59240210768 (CPF), em nome de Margarida Maria Oliveira dos Santos Macedo, ou por transferência bancária para o Nubank (260), agência 0001, conta corrente 4189159-3.

