A Secretaria da Agricultura, Pecuária, Irrigação, Pesca e Aquicultura da Bahia (Seagri) recebeu, nesta segunda-feira (7), representantes da Associação Baiana de Pecuária (Acrioeste) para debater ações voltadas à implementação do Plano Nacional de Identificação Individual de Bovinos e Bubalinos no estado.
Durante o encontro, foi proposta a criação de uma comissão técnica multidisciplinar para acompanhar o projeto-piloto da iniciativa, conduzido em parceria com a Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab). A proposta integra o esforço nacional coordenado pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), que prevê a obrigatoriedade da identificação individual do rebanho brasileiro até 2032.
Segundo o secretário da Agricultura, Pablo Barrozo, a medida representa um avanço estratégico. “Já somos reconhecidos como Zona Livre de Febre Aftosa sem Vacinação e, agora, damos mais um passo rumo à excelência sanitária e produtiva. Queremos colocar a Bahia entre os estados referência em identificação individual animal no país”, afirmou.
O projeto busca modernizar a cadeia produtiva da bovinocultura e bubalinocultura, com foco na ampliação da rastreabilidade, no uso de tecnologias avançadas e na sustentabilidade do setor agropecuário baiano.
Para o presidente da Acrioeste, Gill Machado, o apoio do governo é fundamental. “A aproximação com a Seagri é um passo importante para impulsionar projetos que contribuam com o desenvolvimento da pecuária baiana. O setor está cada vez mais consciente da importância da identificação individual para alcançar, no futuro, a rastreabilidade, e o apoio técnico é essencial”, destacou.
Também participaram da reunião o superintendente de Desenvolvimento Agropecuário da Seagri, Adriano Bouzas; o diretor de Defesa Sanitária Animal da Adab, Carlos Augusto; o vice-presidente da Acrioeste, Stefan Zembrod; e representantes da Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba), além de técnicos e especialistas das instituições envolvidas.
