Brasil sai do Mapa da Fome e ministro destaca Bolsa Família como “porta definitiva” contra miséria

O ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, afirmou que a reformulação do Bolsa Família e os avanços na educação estão garantindo uma saída mais permanente da população brasileira da fome e da miséria. A declaração foi feita nesta quinta-feira (31), durante evento em São Paulo.

Desde segunda-feira (28), o Brasil voltou a ficar fora do Mapa da Fome — levantamento da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) — que identifica países onde mais de 2,5% da população enfrenta subalimentação grave. A análise considerou dados de 2022 a 2024. O país já havia deixado o mapa em 2014, mas voltou entre 2019 e 2021.

Segundo o ministro, a nova estrutura do Bolsa Família impede que quem entra no programa volte a passar fome, mesmo após conseguir um emprego. “Se a renda não tira da pobreza, a pessoa continua recebendo. E mesmo se sair do programa, pode retornar imediatamente caso perca o emprego”, explicou.

Além disso, quem ultrapassa o limite de renda ainda pode continuar por até um ano recebendo 50% do valor do benefício. “Isso garante segurança de permanência fora da miséria e da fome”, afirmou Dias.

O ministro também destacou a importância da educação como estratégia definitiva contra a pobreza. “Temos cerca de 1,5 milhão de beneficiários do Bolsa Família no ensino técnico e superior. Isso tem sido a principal porta de entrada para a classe média”, completou.

Inclusão produtiva

Durante o evento, o ministério assinou um protocolo de intenções com a empresa Atento, para ampliar a inserção no mercado de trabalho de pessoas inscritas no CadÚnico. A parceria faz parte do programa Acredita no Primeiro Passo, criado em 2024, que tem como foco a inclusão de jovens, mulheres, negros, pessoas com deficiência e comunidades tradicionais ou ribeirinhas em situação de vulnerabilidade.

A expectativa é que o programa amplie oportunidades de emprego e renda para as famílias atendidas pelas políticas sociais do governo federal.

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