Após anos de queda, os furtos de combustíveis diretamente de dutos da Transpetro voltaram a crescer em 2025. Até junho, foram registrados 17 casos média de 2,83 por mês, alta de 36% em relação à média mensal de 2024. A prática, chamada de “derivação clandestina”, consiste em perfurar tubulações subterrâneas para desviar produtos como gasolina e diesel, trazendo riscos de desabastecimento, danos ambientais e ameaças à segurança das comunidades. O recorde histórico foi em 2018, com 261 ocorrências.
A Transpetro afirma investir R$ 100 milhões por ano em segurança, combinando monitoramento 24 horas, inspeções especializadas, tecnologia de detecção remota e parcerias com autoridades. A companhia mantém o Disque 168 para denúncias anônimas e defende mudanças na lei para endurecer penas, incluindo projetos no Congresso que propõem tipificação específica do crime e até sua transformação em crime hediondo.