Após 06 meses do desabamento de parte do teto da Igreja de São Francisco de Assis, no Centro Histórico de Salvador, o templo permanece interditado nesta terça-feira (5). O acidente, ocorrido em 5 de fevereiro, matou a turista Giulia Panchoni Righetto, 26, e deixou outras cinco pessoas feridas.
Conhecida como “igreja de ouro” devido a parte interna ser revestida em talha dourada, a construção do século 18 está em obras emergenciais. Segundo o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), a prioridade no momento é estabilizar o forro. Somente após essa etapa serão iniciadas as reformas no restante do complexo.
Antes do acidente, já havia um projeto de restauração orçado em R$ 1,2 milhão. Com o desabamento, a obra foi iniciada em caráter emergencial, o que deve aumentar os custos. O valor total dos reparos ainda não foi definido.
Dois dias antes do incidente, o frei Pedro Júnior Freitas da Silva, guardião da igreja, havia alertado o Iphan sobre uma dilatação no forro e solicitado vistoria técnica. O pedido não foi atendido a tempo.