Trinta dias após os primeiros casos de intoxicação por metanol em bebidas alcoólicas, autoridades de saúde e segurança intensificaram ações para conter a contaminação. A origem dos casos foi identificada em bebidas falsificadas produzidas com álcool combustível adulterado, resultando em 58 casos confirmados e 15 mortes, a maioria em São Paulo. Hospitais de referência foram estruturados, laboratórios agilizaram testes e tecnologias como o “nariz eletrônico” da UFPE passaram a ajudar na detecção do metanol.
As investigações continuam em andamento, com a Polícia Civil identificando os postos e distribuidoras responsáveis pelo combustível contaminado. Além disso, o episódio mobiliza o Legislativo: uma CPI municipal em São Paulo começa nesta terça-feira, enquanto a Câmara dos Deputados pode votar o PL 2307/07, que torna crime hediondo a adulteração de alimentos e bebidas. O caso segue como alerta sobre a fiscalização e segurança no consumo de bebidas alcoólicas no país.
Foto: Governo de SP

