Pesquisador negro denuncia racismo e perseguição por segurança na UFMG

O antropólogo e pesquisador Reginaldo Cordeiro dos Santos Júnior, mestre e doutor pela UFMG, acusa um segurança terceirizado da Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas (Fafich) de praticar racismo, intimidação e perseguição. Segundo o pesquisador, o episódio ocorreu ao voltar de trabalho de campo com materiais de pesquisa: mesmo portando a carteirinha de identificação universitária, foi abordado de modo agressivo, identificado como “entregador”, perguntado de forma hostil sobre o conteúdo da caixa que carregava, e perseguido com o uso de celular por parte do segurança. 

Reginaldo relata ter ido até a direção da faculdade em “desespero”, chorando, após o ocorrido. Apesar de já ter procurado integrantes da administração da Fafich — inclusive o vice-diretor —, afirma que foi novamente abordado ao sair do prédio, dessa vez fotografado. A UFMG divulgou nota informando que está apurando o caso e ressaltou que possui desde 2023 uma comissão para políticas de enfrentamento ao assédio.  

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