Piso salarial dos professores é pauta na Câmara municipal

Cobrança em torno do piso salarial dos professores da rede municipal, queixas contra o Planserv (Assistência à Saúde dos Servidores Públicos Estaduais) e Dia Nacional da Língua Brasileira de Sinais (Libras), comemorado nesta quinta-feira (24),  foram pautas na sessão ordinária desta quarta-feira (23), na Câmara Municipal de Salvador. 

Os vereadores Hamilton Assis (PSOL), Aladilce Souza (PCdoB), Marta Rodrigues (PT) e Sílvio Humberto (PSB), todos da bancada da oposição, uniram vozes em prol do pedido de pagamento do piso dos professores da rede pública. 

Atualmente, os docentes do município recebem, em média, R$ 2.800, enquanto o piso nacional para 2025 foi fixado em R$ 4.867,77.  “Não daremos esse salto civilizatório sem a valorização do quadro dos professores e são os professores que fazem, que constituem o chão das escolas”, ressaltou Sílvio Humberto. 

Durante a sessão, o Planserv voltou a ser palco de críticas dos vereadores. O vereador Téo Senna (PSDB) relatou ter sido vítima do mau atendimento, alertando que o plano de saúde dos servidores já foi modelo de eficiência no atendimento ao funcionalismo público. 

“Eu sou usuário do Planserv desde que me tornei professor de Educação Física, em 1982. O problema é que, com o passar do tempo, a utilização vem ficando cada vez mais difícil. E eu falo isso com toda a tranquilidade. Essa semana, por exemplo, eu tive a necessidade de ser atendido e fui a um hospital da rede e saí de lá sem atendimento”, desabafou o vereador, reiterando que “o Planserv, que deveria ser um instrumento de cuidado, de dignidade, virou sinônimo de angústia e de abandono”.

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