Profissionais de Apoio Escolar recebem formação sobre vivências e práticas com crianças com autismo

A Secretaria Municipal da Educação (Smed), em parceria com a Associação de Amigos do Autista (AMA), realizou nesta quarta-feira (22) a formação “Transtorno do Espectro Autista (TEA): Vivências e Práticas”, voltada para os Profissionais de Apoio Escolar (PAE), que atuam diariamente com os alunos da educação especial nas escolas da rede municipal de Salvador. A formação reuniu cerca de 75 pessoas no auditório do Centro de Formação de Professores Emilia Ferreiro, no Costa Azul.

Coordenadora pedagógica na Coordenadoria de Inclusão Educacional da Smed, Ivana Coni destacou que a formação continuada é essencial para o aprimoramento do cuidado que esses profissionais dedicam às crianças com TEA, contribuindo para a conquista de autonomia dos alunos.

“São momentos muito valiosos, nos quais os profissionais podem tirar dúvidas relacionadas a determinados comportamentos e situações que enfrentam na escola com esses alunos e com a própria família. Essas instituições parceiras mostram o trabalho que pode ser desenvolvido, algumas atitudes comuns das crianças e como fazer para acompanhar esses alunos na sala de aula, para que, aos poucos, eles adquiram autonomia, porque esta é a finalidade”, disse Ivana.

A formação foi conduzida pela psicóloga Nilma Freitas, que abordou os comportamentos mais comuns e orientou sobre como agir em determinadas situações, como, por exemplo, o uso da comunicação alternativa e aumentativa no caso de crianças que não possuem a comunicação verbal desenvolvida. “Toda criança, atípica ou não, está no mundo para aprender e o cérebro necessita de estimulação sensorial, motora, cognitiva ou emocional para se desenvolver”, afirmou a psicóloga.

A profissional de Apoio Escolar Alana Lago, 34 anos, que atua no Centro Municipal de Educação Infantil Paulo Bispo Braz, situado em Nova Brasília de Valéria, gostou muito da formação e participou várias vezes da aula, tirando dúvidas e trazendo exemplos do seu cotidiano. “A formação foi ótima, acho que é um conhecimento ao qual devemos ter sempre acesso para sabermos cada vez mais lidar com as crianças, não só aquelas com autismo, mas com outros transtornos e deficiências”, apontou.   

A coordenadora de projetos da AMA, Eliana Campos, detalhou outras atividades realizadas pela associação. “Além dessa formação, nós realizamos visitas às escolas, formamos professores, coordenadores e profissionais de Apoio Escolar. Em determinados momentos, os profissionais das escolas também vão à AMA, mas nós fazemos visitas aos alunos nas unidades escolares. Há uma troca para que esses alunos consigam de fato avançar e percebamos a possibilidade da inclusão. O nosso foco é o desenvolvimento da criança e a inclusão”, apontou. 

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